A região do Porto, na Praça Mauá, que passou por recente reurbanização para os Jogos Olímpicos 2016 e abriga hoje o Museu do Amanhã e o MAR – Museu de Arte do Rio. Nossa caminhada se inicia na frente do Museu do MAR aonde conversamos sobre os processos de gentrificação da região, lendo a paisagem como uma construção histórica e social. Seguimos para o Largo São Francisco da Prainha conversando sobre o complexo sistema do mercado de escravizados da região, dos ciclos da cana-de-açúcar, do café e do ouro e traremos a história da bailarina clássica, Mercedes Baptista.
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Destaques:
Conheça uma guia local da região
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Visite o sítio arqueológico do Cais do Valongo e entenda seu significado para o mundo.
Descrição:
Venha conosco nessa caminhada pelo Cais do Valongo! Nosso roteiro passará por uma das regiões mais importantes da história do Brasil, onde, no século XIX, foram desembarcados cerca de um milhão e meio de africanos que seriam vendidos como escravos. O Cais do Valongo, construído em 1811 para recebê-los, foi reconhecido em 2017 como Patrimônio Mundial da Humanidade e constitui um dos marcos que conta a saga de nossos antepassados, no Rio de Janeiro. A Zona Portuária logo se transformou no lar histórico da comunidade afro-brasileira denominada como Pequena África.
Seguiremos para a Pedra do Sal vivo reduto do samba, aonde o mesmo nasceu e vive hoje para contar a história do surgimento do maior gênero musical do Brasil. Ali conversamos sobre movimentos de insurreição, quilombos, história do samba e do trabalho na região, religiões de matrizes africanas, e a migração de pessoas de outras partes do Brasil sobretudo baiana com a influência de homens e mulheres que lideraram movimentos de libertação e que viriam ser as matriarcas do samba e seus protagonistas com todos os seus saberes. Apresentamos essa riqueza também expressa pela vasta arte de rua local.
Caminhamos para o Cais do Valongo e através da janela arqueológica do velho cais, suscitamos diálogos acerca das origens da escravidão, do legado dos povos africanos, da chegada da família real, do abolicionismo e de Andre Rebouças. Apontamos a Central do Brasil, a outra parte do mercado de escravizados, a origem das favelas e o Morro da Providência.
Vale lembrar que estes locais fazem parte do Circuito Histórico e Arqueológico de Celebração da Herança Africana. Divulgada em livros, letras de música e enredos de escolas de samba, a expressão “Pequena África” passou a identificar parte significativa da zona portuária da cidade, onde a presença africana e o patrimônio cultural afro-brasileiro marcaram para sempre a história não apenas do Rio de Janeiro, mas de todo o Brasil.
Ponto de encontro: Vai por e-mail depois da compra
Duração: 2h 30 mim
Tolerância de 15 minutos para atrasos
Incluso:
Guia de Turismo credenciado pelo Ministério do Turismo
Parada nos pontos de interesse como: Praça Mauá, Pedra do Sal, Largo da Prainha, Morro da Conceição e Cais do Valongo. Dependendo do dia também podemos chegar até o Museu de História e Cultura Afro-Brasileira e sob solicitação uma parada no Instituto dos Pretos Novos (sítio arqueológico de memória sensível do antigo cemitério dos escravizados).
20/11/2023
10h - 12h30
24/11/2023
10h - 12h30
01/12/2023
10h - 12h30