Começamos nossa caminhada as 10h. da manhã na Praça da Cruz Caída onde poderemos contemplar a vista para a Baía de Todos os Santos e  visitar o MEMORIAL DAS BAIANAS DE ACARAJÉ, espaço dedicado a memória dessas mulheres negras empreendedoras que tem contribuição marcante para economia da cultura local.‌Seguiremos pela Praça da Sé e ao chegarmos no Terreiro de Jesus visitaremos o BAR DO CRAVINHO, um dos lugares mais famosos em termos de bebidas e  que leva o nome da mais famosa infusão. O bar ao estilo taberna é uma das sensações do Centro Histórico, e, além da bebida, ainda serve uma famosa moela. Criado no início dos anos 80, possui quatro ambientes internos, sendo um deles uma lojinha com vários itens interessantes. Todos os espaços do Cravinho são montados e decorados em madeira nobre: Pau D’arco, Massaranduba e Gonçalves Alves. Tem barris cheios de bebidas, cada um de um sabor que vem escrito em uma placa, somando cerca de 300 tipos diferentes de bebidas.‌‌Seguindo o Pelourinho visitaremos o Museu da Gastronomia Baiana onde encontraremos as profundas relações entre as cozinhas da Bahia e as cozinhas de Angola mostrando que durante as travessias do Oceano Atlântico aconteceram muitas trocas, interpretações e invenções de receitas, tanto da Costa da África para o Brasil quanto do Brasil para a Costa da África. O dendê de Angola para a Bahia e a mandioca da Bahia para Angola destacam cozinhas que ganharam diálogos, referências, identidades; e ainda o reconhecimento dos seus valores patrimoniais. O Museu da Gastronomia Baiana é pioneiro no Brasil e na América Latina.‌‌Na sequência sugerimos o almoço do Restaurante de Alaíde do Feijão. Grande matriarca negra, dona de um saber ancestral que através de sua ação enquanto culinarista afro descendente, ajudou a divulgar a culinária da Bahia para o mundo.  
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